quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Feliz?

Felicidade de cu é rola!

Chega de felicitações: que neste ano você encontrem algo que os preencha por completo, nem que esse algo seja uma garrafa de Absolut.

Eu encontrei. Tanto a garrafa de Absolut quanto outra coisa.

Ano novo em casa? Never more!! Lembrem-me disso!!!

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Esperança

A palavra esperança, acredito eu [e aqui não me baseio em NENHUMA pesquisa, apenas no meu conhecimento de mundo, que, vamos e convenhamos, não é assim tão vasto] deriva do verbo esperar. E ela quer dizer exatamente isso, aquilo que você espera, exagerando um pouco, ou não, é aquilo pelo qual você anseia.

A esperança, dizem, é a última que morre.

Não sei então porque a minha se foi tão cedo. Não tenho grandes esperanças na vida, e isso, para uma jovem mocinha de 24 anos, é realmente muito triste. Quando chega o fim do ano, então, que todos estão fazendo planos e traçando sonhos para o ano que está por vir, e você simplesmente não espera nada deste novo ciclo, é realmente desencorajador. É TRISTE, para não dizer outra coisa.

Mas eu realmente não espero nada de 2009.

Pensando grande, não espero a paz mundial, acho isso uma utopia muito utópica mesmo, por assim dizer. Não espero também que o preconceito humano acabe, e que as pessoas comecem a perceber que não é a cor da pele, ou a religião, ou o gênero ou mesmo a idade, que irá determinar a personalidade de alguém. A pessoa é boa ou ruim por ser boa ou ruim, não por ser negra, amarela, lilás, homem, mulher, cachorro ou budista. Não espero também que as pessoas comecem a dar valor às palavras ditas, e que só se diga a verdade absoluta em qualquer circunstância, não espero o fim da violência, nem espero que o mundo acabe. Nem isso. Acho que Deus é bom, mas não vamos exagerar.

Pensando pequeno, eu não espero ter um desempenho brilhante na faculdade. Farei, sim, os trabalhos de forma esplendorosa, mas nada que ganhe destaques nem fama. Nem sei se é isso mesmo que eu quero. Não espero que eu consiga resolver minhas dúvidas quanto ao meu futuro profissional, e, definitivamente, não espero nada... ABSOLUTAMENTE NADA de novo na minha vida pessoal. Minha vida social provável vá continuar um lixo, isso se não piorar. Não vou encontrar o amor da minha vida [até mesmo porque, tenho tendências a não acreditar nessa bobagem toda], se eu tiver pelo menos dois relacionamentos instáveis em 2009 JÁ VAI SER UM MILAGRE. Perceba, não procuro nem mesmo pela estabilidade, porque aí já é querer demais.

Não tenho esperanças, não somente para 2009, mas sim para o resto de minha vidinha miserável. Talvez isso seja o efeito do nervosismo de outrora ainda falando por mim, talvez isso seja a velha depressão de fim de ano falando por mim, talvez isso seja apenas frescurite aguda de mulher, talvez isso seja a carência afetiva gritante que me atacou nos últimos dias, talvez isso seja um zilhão de coisas que não necessariamente desesperança.

Mas é isso que eu espero de 2009: uma completa, absoluta e total falta de esperança.

Pra mim, claro! Pra vocês eu espero muita realização, muito beijo na boca e em outras partes do corpo também, e um pouco, um pouquinho só, de sanidade. Que isso aí num faz bem pra ninguém, não!

[esperança: sf, de esperar. 1. Ato de esperar. 2. Expectativa na aquisição de um bem que se deseja. 3. Aquilo que se espera, desejando]
[[viu, eu sei fazer pesquisa! depois do post pronto, mas faço...]]

Tô nem aí

Eu não sei porque algumas pessoas ainda me surpreendem, algumas coisas ainda me surpreendem. Dentre essas coisas e pessoas que me surpreendem, grande parte vem diretamente do seio da minha família: minha mãe, meu pai e meu irmão mais velho.

Não sei se eu que vivo numa bolha cinzenta e entristecida, ou eles que vivem numa bolha deveras colorida e onde tudo dá certo [para eles]. Alguns poucos que aqui visitam conhecem as histórias de calotes sofridos por esta que vos fala. Calotes homéricos [para a minha faixa salarial], aplicados por estes três seres que fazem parte da minha família.

E quando eu acho que eles não são mais capazes de me surpreender com a indiferença e o "tô nem aí" que eles parecem lançar para a minha cara, todas as vezes que eu me encontro em alguma dificuldade financeira... é exatamente aí que eles vão me surpreender, me fazendo ver novamente que a cara de pau e a sem noçãozisse não possui limites.

Eles me estressam. Demais. Aliás, se hoje em dia, mesmo estando de férias da faculdade, trabalhando seis horas por dia, chegando em casa 16h da tarde, quando neste horário muita gente está para adentrar no inferno do trânsito de São Paulo... se hoje em dia, que eu recebi a confirmação das minhas férias para janeiro, exatamente na data que eu pedi, se ainda assim eu me estresso a ponto de ter que chegar no trabalho e tomar água com açúcar: eu devo isso à minha família.

Não digo que os odeio, isso seria por demais forte até para mim. Mas eu não vejo a hora de sair daqui, sair dessa casa, sair dessa vida onde eu tenho que fingir [ou realmente] me preocupar com as pessoas, sendo que ninguém está nem aí para mim, quer aliás é que eu me foda mesmo!

Eu simplesmente não agüento mais. Não agüento mais desperdiçar lágrimas, não agüento mais fingir para todo o mundo que minha família é uma família feliz e unida, não agüento mais fingir que eu não me importo com o fato d'eles me fazerem de idiota o tempo todo. Não agüento mais. Não quero mais isso pra mim.

Não quero ter uma família, não quero casar nem quero ter filhos, porque não desejo para os meus rebentos, passar pelas coisas que eu passo aqui.

[esse post será publicado. para ser deletado em seguida.]

sábado, 27 de dezembro de 2008

A animalização do ser humano, ou Por que é que um idiota desses não morre?

Eu li o post de fim de ano da Marília, com um aperto no peito, mas logo pensei, não precisamos ser tão sem esperança assim. Dá pra festejar o fim de mais um ciclo e botar uma pequena fé na humanidade.

Mas não sei, de forma alguma, descrever pra vocês tudo o que eu senti quando vi uma das cenas mais grotescas da minha vida ontem, quando estava no ônibus indo para o trabalho. Estava eu justamente a refletir sobre a questão de quantos animais eu vejo soltos na rua, abandonados, alguns até de raça, que demonstram um dia terem sido bem tratados, sabe? Refletia então sobre isso, quando vi mais um cachorrinho na rua [não sei dizer se tinha raça ou não, sei que ele era pequeno]. Estava naquele canteiro da avenida perto de casa, indo atravessar a avenida mega movimentada. E eu em pensamento "não vai, cachorrinho, espera, calma!".

Pois bem, ele foi. E bem quando ele foi, veio um carro e parou bem em cima dele. Ele, assustado, já ia voltando para o canteiro quando o IDIOTA [porque não dá pra chamar um ser desses de animal, sério], ao invés de esperar o cachorrinho sair de lá, simplesmente foi passando BEM DEVAGAR, em cima do cachorro! Tipo, não acelerou de uma vez, foi praticamente estacionando o carro, o pneu do carro, em cima do pequeno.

Quem já viu um cachorro sendo atropelado, sabe o que acontece depois... os gritos, o choro, o desespero de dor, enfim, não quero lembrar de tudo isso de novo. Fui chorando dentro do ônibus...

E aí comecei a lembrar desse post da Marília e resolvi escrever, especialmente para ela, e dizer que: eu não consigo realmente ter fé na humanidade. Que de humana não tem absolutamente nada. Porque quando você vê pessoas, seres humanos, que NO MÍNIMO são minimamente alfabetizados... portanto, deveriam ter uma pequena idéia do que é certo e do que é errado... fazer um absurdo desses e simplesmente continuar dirigindo como se nada tivesse acontecido, como se você não tivesse atropelado um SER VIVO... sei lá.

Não tenho muito o que comentar. Comentem vocês. Eu tô off da humanidade hoje. Vou abraçar minha Absolut.

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Feliz Navidad

Ainda não acabou.

Teve família reunida, pessoas que há muitos anos eu não vejo, e que, portanto, fica aquele climão de "eu não tenho nada para conversar com vocês". Fora que é a mesma família que já protagonizou barracos homéricos no natal, portanto fica aquele mau jeito, aquela coisa de não querer muito que eles estejam aqui, mas já que estão...

E a vontade imensa, gigante, incomparável, de estar em qualquer outro lugar que não aqui aonde eu estou. De estar com outras pessoas ou mesmo sem ninguém. Estar sozinha, como eu sempre estou mesmo quando estou reunida com minha família para as festividades.

Esse ano eu mandei mensagem de natal para todo mundo via orkut, ou para alguns mais chegados via email. Mas sabe quando você pára e pensa: pra quê é mesmo que eu estou fazendo isso? Sei lá, achei que o espírito de natal tinha colado no meu peito. Mas não colou. Continuo não gostando do natal, continuo me escondendo no banheiro pra chorar, continuo indo dormir bêbada para deitar sem pensar. Continuo escondida no quarto no dia seguinte para não enfrentar a família com aquele ar de "é natal, sejamos felizes".

Os vizinhos estão organizando um churrasco, ou a continuação daquele que a chuva atrapalhou ontem. As vozes são felizes, é muita gente falando ao mesmo tempo, mas eu não seria capaz de dizer que alguém esteja triste, ali, neste momento. Será realmente que todo mundo é feliz no natal? Será que só porque eu comi bastante peru, tomei bastante vinho [ou cerveja, no meu caso], abracei muita gente boa, ganhei muito presente, eu TENHO QUE ser feliz?

A baboseira toda da troca de presentes, e fotos, e sorrisos... sei lá, isso é demais pra mim. Eu estou triste, imensamente triste, porque mais uma vez, neste natal, o 25º da minha vida, eu continuo estando com pessoas que eu não quero estar, continuo vendo coisas que eu não quero ver, continuo sorrindo sorrisos que eu não quero sorrir, continuo falando coisas que eu não quero falar.

E continuo não abraçando as pessoas que eu quero [ou não] abraçar. Mas mesmo assim, mesmo estando imensamente triste, mesmo escrevendo coisas que não tem o menor nexo nesse meio de felicidade sem fim... mesmo sabendo que esse post ficou muito mais emo do que eu gostaria que ficasse, desejo a cada um de vocês que aqui estiveram neste ano, um Feliz Natal!

Beijos no corpo.

domingo, 14 de dezembro de 2008

Sinos e sinais.

Estava lendo e pensando sobre a catástrofe que atingiu meu humilde estado de SC.
É tanta dor, tanto sofrimento, tantas perdas... Não sei o quê sentirei quando for pra lá nos dias que se aproximam! Só de conversar com amigos e amigas, comove muito.
E me leva a pensar em porquê disso tudo... Encontro algumas respostas. Outras ainda não encontrei.
Encontrei, também, um texto, em que Marina Silva cita o seguinte trecho:

Na Londres de 1624, os sinos da catedral de São Paulo, onde o poeta John Donne era o Deão, tocavam quase ininterruptamente anunciando as milhares de mortes causadas pela peste. Atingido por grave enfermidade (que chegou a ser confundida com a peste) Donne escreveu então um de seus textos mais conhecidos, a Meditação XVII: "Nenhum homem é uma ilha, sozinho em si mesmo; cada homem é parte do continente, parte do todo; se um seixo for levado pelo mar, a Europa fica menor, como se fosse um promontório, assim como se fosse uma parte de teus amigos ou mesmo tua; a morte de qualquer homem me diminui, porque eu sou parte da humanidade; e por isso, nunca mandes indagar por quem os sinos dobram. Eles dobram por ti."
.
É incrível que, nessas horas, muitos não conseguem nem pensar nos outros. Muitos não se atentam para este fato, de que não somos ilhas, e precisamos enxergar o próximo, porque a dor do outro é minha. Está em mim e em ti.
O outro sou eu e eu sou tu.
Como disse o poeta e cantadô, precisamos estar em-com-o-outro, nesses encontros. Sejam eles concretizados fisicamente, ou mesmo espiritualmente, em alma-e-corpo.
.
Estamos todos juntos.
.
Essa idéia me fascina e me intriga. Ainda não capturei o que ela me traz...
Comovo-me por ti, Santa e Bela Catarina. Comovo-me por nós, nossas vidas e nossa história.
.
[Post ao som de L. V. Beethoven - "Ghost"]

sábado, 13 de dezembro de 2008

Alguma coisa está fora da ordem

Você percebe que tem alguma coisa de muito errada no mundo quando:

- tem uma mocinha sentada no banco ao lado do seu no ônibus. E o namorado dela, que até este momento estava em pé, resolve sentar no colo da mocinha. Não, ele é bem mais pesado que ela, visivelmente.

- quando as pessoas no metrô começam a achar normal pessoas que choram desesperadamente, como se não houvesse mais nenhuma esperança na vida delas.

- você vai ao mercado, está com as mãos sobrecarregadas de itens porque esqueceu de pegar uma cestinha, achando que ia comprar pouco. Aí cai alguma coisa da sua mão. Um velho que bem podia pegar o objeto pra você não o faz, porque você está de saia, e ver você se abaixar vai ser muito mais prazeroso para ele do que tentar ajudar alguém.

- quando você percebe que aí vem mais um natal, mais um ano novo, e todas aquelas promessas que você sempre faz já não fazem mais sentido, porque, finalmente, você mudou.

É. Parece que sim. E não. Não vai fazer muito sentido.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Das muitas coisas

Tantas coisas a comentar, não sei se conseguirei falar de tudo um pouco.

Dando uma passeada pelos 3840470863 textos não lidos no meu Google Reader, eis que me deparo com algumas pérolas. É sobre essas pérolas que gostaria de falar um pouco com vocês hoje.

A primeira pérola veio do blog do Luiz Carlos Azenha, pérola intitulada de "A Solidariedade Burra". Não vou colocar o texto aqui, cliquem no link e leiam para entender o meu comentário. Acho que, de uma certa forma, o Azenha tem sua razão. Ele não está completamente errado na opinião dele, mas ele está errado, creio eu, no momento em que ele escolheu para falar o que ele falou. E talvez a forma como ele falou. Eu não discordo, acredito que as pessoas pudessem ajudar de uma forma diferente.

Mas, a menos que estejamos prontos a receber julgamentos mal formulados [e eu acredito que o Azenha esteja pronto para isso], não dá pra sair falando tudo o que pensamos de todas as situações que o país vive. Principalmente quando uma grande parte da população está vivendo aquele surto de corpo e alma. É o momento agora, é o momento das pessoas serem solidárias da forma como elas vêm aprendendo com o governo o que é ser solidário. De qualquer forma, eu não discordo totalmente da opinião do Azenha. Só acho que ele poderia ter escolhido um momento melhor. Mas como não sabemos quando será o melhor momento, se é que haverá um melhor momento, talvez fosse o caso de pensarmos sobre o assunto solidariedade.

O outro texto que eu gostaria de comentar vem de um blog de outro jornalista [é, gente, ando lendo muito, existe uma razão, dããã], o Leonardo Sakamoto, um post intitulado "Quanto o mundo gasta com comida?" [mesma coisa, leia para entender o comentário].

É incrível como as disparidades sociais parecem gritantes de um país ou de um continente para outro. Mas foi como o próprio Sakamoto disse, se fossem feitas as mesma fotografias no Brasil, teríamos as mesmas disparidades, se não piores, com o agravante de que estamos sob mesmo território, mesmo governo, portanto, utopicamente, sob as mesmas condições de conquistas. A verdade é que não estamos sob as mesmas condições. Essa história de todos iguais, todos iguais não funcionou nem na Revolução dos Bichos [uns sempre mais iguais que os outros]. Isso é apenas uma forma de analisar as diferenças sociais do planeta, o quanto as pessoas ricas e as pessoas pobres comem. Existem outras diferenças gritantes, mas as imagens nos ajudam a visualizar essa diferença.

Vejam as fotos. E pensem.

Por último, meu comentário mais pessoal: tem blogueiro aí dizendo que tá se despedindo da blogosfera [eu acredito que não para sempre]. É uma pena, perderemos posts de qualidade, os comentários diários do Max Gehringer e, para os moçoilos, fotos de mulheres peladas [ou semi-peladas] todos os sábados [e domingos também, e todos os dias que ele tinha vontade].

Sentiremos sua falta, Andarilho, e vê se volte logo a postar. Ainda acredito que isso seja desânimo de fim de ano.

No ademais, post muito grande para um blog que tinha por intenção ser um papo rápido na cozinha. Mas é que quando eu me ponho a pensar, eu não consigo parar.

[acho que os governos democráticos que regem o mundo deveriam aproveitar esse momento de crise econômica e parar. parar e pensar no que estamos fazendo com este mundo, que uns têm tanto e outros têm tão pouco ou nada. deveriam parar e pensar se esse sistema é realmente tão certo, que faz com que, para que alguns possam viver luxuosamente, outros tenham que passar fome. acho que os governos democráticos que regem o mundo deveriam passar a escutar mais o povo sofrido do mundo, e pensar uma forma de parar de ajudar os bancos e começar a ajudar as pessoas. porque este mundo é feito de pessoas. algumas tão sonhadoras quanto eu, pois, apesar de desacreditar da humanidade, eu ainda acredito que possamos ser melhores. eu acredito.]

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Questão / questões

Eu ia fazer um post aqui sobre vários assuntos. Então, escolhi apenas um, que eu acho que as opiniões de vocês serão bem importantes [e também pra não transformar isso daqui no "blog da Ana P."! Hã!]

Tem uma coisa que eu ainda não consigo aceitar, que é a questão da traição. Por quê raios alguém se compromete com outrem e fica arrumando terceiros(as)?
Isso é algo que de fato eu não compreendo, não me desce, não faz sentido.

Já pensei que é o lance do machismo [no caso da traição masculina], de TER alguém e de CONSUMIR outros alguéns, transformando as outras em simples propriedade e objeto, respectivamente.

Já pensei também que são pessoas que têm medo de ficar sozinhas no mundo, por isso "conservam" um relacionamento infeliz e TENTAM suprir suas reais expectativas em outro alguém.

Eu acho que as pessoas não precisam de um relacionamento estável hoje em dia. Elas podem escolher, de boa! Embora que... Quando as pessoas vão a casamentos, é quando mais se exige que todos tenham relacionamentos estáveis.
Aí que entra a questão: as pessoas de fato podem ficar solteiras?
Sinceramente, não sei.

A sociedade nos cobra a todo instante termos alguém pra PRESENTEAR no Dia dos Namorados. Ter alguéns pra PRESENTEAR no Natal. Ter alguém(ns) com quem gastar os preservativos e todos os aparatos eróticos disponíveis no mercado.
Por fim, a sociedade nos cobra muita coisa e, por mais que você seja uma pessoa super-resolvida consigo mesma, vão existir muitas horas em que você vai sentir batendo FORTE nas suas costas as cobranças da sociedade.

Então, eu me pergunto sobre outra coisa: se as pessoas são quase OBRIGADAS a se relacionarem com alguém, coincidindo muitas vezes um relacionamento tipo "namoro" "noivado" casamento", o que leva essas pessoas a acharem que as demais são OBRIGADAS a se relacionarem com elas, sendo as "terceiras" ou as "aventuras"? Porque, meo, SE VOCÊ QUER NAMORAR E TÁ INFELIZ, O PROBLEMA É SEU, EU NÃO VOU SUPRIR TUAS CARÊNCIAS MEU AMIGO!

Eu fico mesmo muito, mas MUUUUUUUUUUUUITO indignada com essas pessoas que resolvem arrumar compromissos e ficam achando que as outras estão afim de se relacionarem com elas nessa condição!!! Ou será que teremos todos que assumir o estado de HIPOCRISIA UNIVERSAL?
Você finge que namora.
Eu finjo que não quero nada "sério" e que ser sua "amante" é algo super "tranquilo"... Cool...

Ahan, vai nessa...

Por que, mesmo quando você não está afim de ter algo "sério" com alguém, meo, você não é OBRIGADA a sair com pessoas comprometidas!!!

Isso, de fato, é uma coisa que eu não compreendo e gostaria que vocês emitissem vossas opiniões.