domingo, 27 de abril de 2008

Meme do Livro

O meme do livro deu a volta ao mundo e chegou aki na nossa copa ! êêêêêê \o/ !

por indicação da Fefa, vâmos lá:

Primeiro passo: Pegar um livro próximo (PRÓXIMO, não procure).

- Aruanda, [aqui ao lado da TV, juntando poeira (parei de ler...preciso retomar)]

Segundo passo: Abrir na página 161.

Terceiro passo: Procurar a 5ª frase completa.

- Frase completa, tipo, com ponto final e tudo ?? Deve ser....

Quarto passo: Postar essa frase no seu blog.

"Notei que a duplicata astral dos objetos magnetizados irradiava uma estranha substância em torno de si."

[não entendeu porra nenhuma ? Pois é...acho que por isso parei de ler, eu ficava boiando em muitas coisas...meio complexo].

Quinto passo: Não escolher a melhor frase, nem o melhor livro.

E por fim: repassar o meme para outros 5 blogs.

Eu não vou repassar porque já vi o Meme em praticamente todos blogs amigos, mas eu ESPERO que as demais Marias também respondam.

E tenho dito !!!

quarta-feira, 23 de abril de 2008

É trágico..mas é cômico

O cara que virou a piada da semana (pelo menos no Coffee do meu trampo):

O padre voador.

MAIS UM BRASILEIRO NO LOST !



domingo, 20 de abril de 2008

Mulher Melancia, Banana ou Melão

Apesar de já tê-la visto inúmeras vezes naquele videozinho tosco da dança do créu, eu não imaginava que a guria já tinha até apelido: Mulher Melancia.

E tampouco sabia que ela posou peladíssima da silva [novidade, até que demorou] pra Playboy.

Tudo isso eu descobri ontem numa conversa de bar. E de lá mesmo eu fui tirando algumas idéias que eu gostaria de discutir aqui com os poucos que ainda acreditam na existência deste blogue: a vulgaridade alcançou o limite do aceitável. O que é inaceitável hoje em dia é a mulher que não se rende a esse tipo de exposição, ou que não aceita ser chamada de mulher melancia, abacaxi, mamão ou pêra.

Fiquei pensando nas milhares de mulheres que queimaram sutiã no passado, pensando nas mulheres que morreram presas dentro de uma fábrica em chamas, reivindicando os direitos que muitas de nós hoje não teríamos coragem de levantar a bunda fétida do sofá para lutar. Fiquei pensando nas milhões de mulheres que sofrem espancamento diário de maridos que gostariam que suas mulheres abaixassem na boquinha da garrafa ou fizessem um créu gostoso. Pensei também na filha que eu ainda não tenho, na minha mãe, nas minhas amigas...

Acho que eu realmente sou muito careta, né? O que tem de mais a mulher melancia com uma bunda do tamanho do Acre rebolar ao som de "é créu nelas"? O que tem demais essa mesma mulher tirar fotos pelada num caminhão de melancias [foi o que eu fiquei sabendo, pelo menos, eu ainda não vi a revista]? O que tem demais? É tão natural, tão bonito, tão aceitável. O que as pessoas andam aceitando como natural realmente me assusta.

Não critico a guria, que pelo visto nem nome próprio deve ter. Ela faz porque algum ela deve ganhar com isso, e porque provavelmente ela não tem como fazer outra coisa da vida [com uma bunda daquele tamanho, acho que ela nem iria procurar muito também]. Mas principalmente: ela faz porque tem quem assista, porque tem quem compre a idéia, porque tem quem imite. Ela é apenas mais uma vítima da vulgarização da mulher.

E eu me sinto triste, porque cada vez mais mulheres comuns e com bundas não tão grandes, como eu e você, amiga que está perdendo seu tempo ao ler isso, vão sendo rejeitadas, porque não queremos dançar o créu, ou a dança do queijo, ou nem nos resignamos a sermos chamadas por uma fruta qualquer.

Acho que eu que ando muito caretona mesmo.

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Como se fosse a primeira vez

Apesar de não sofrer de perda de memória recente, eu considero meu primeiro beijo em N situações, como a dona Márci... Principalmente porque o primeiro beijo de fato fatíssimo, FOI UMA BOSTA!

Eu sempre fui uma pessoa de ter curiosidade e não queria ficar esperando pelo momento mágico, ou pelo cara certo, pra fazer determinadas coisas [como beijar, por exemplo]. Então eu vou pular a parte de como foi o meu primeiro beijo de fato fatíssimo, e vou contar como foi o primeiro beijo que eu considerei como primeiro beijo.

[vou resumir porque... bom, enfim, porque sim!]

Eu tinha 18 anos quando eu conheci ele, estava no meu primeiro emprego. Por coincidência ou não, eu trabalhava justamente no local aonde ele tinha trabalhado antes. E trabalhava justamente no mesmo horário e na mesma função que a última mina que ele tinha pegado [e que por muito tempo ele me jurou que não tinha rolado nada!]. Acontece que uma das gurias que trabalhavam lá era amiga dele, e ele um belo dia foi lá pra visitar essa amiga.

Nos vimos [ou melhor, ele me viu, porque eu estava trabalhando, né], deixou o email dele com a amiga em comum que tínhamos, eu escrevi, ele respondeu, acabamos marcando uma balada.

Nessa balada, então, depois de muito me enrolar [ou eu enrolar ele, não sei ao certo], teve uma hora que ele me prensou na parede e a gente se beijou, e se beijou por muito tempo e eu lembro inclusive a música que estava tocando [deixa pra lá!]. Foi legal! E eu não pretendo falar mais sobre outras primeiras vezes no blogue, então, passem esses memes confidentes só pras gurias, hahahahahahahahahaha!

[é, eu sei, vcs querem saber como foi o primeiro beijo de fato fatíssimo, foi com 14 anos, num menino que eu num lembro nem o nome e muito menos a cara, e eu só fiquei com ele porque eu era a única menina (aparentemente) da turma que ainda não tinha beijado ninguém. Daí que uma amiga minha tava ficando com um amigo dele, e aí eu acabei beijando ele mesmo. Renato, Eduardo, Carlos, não lembro bem o nome... vou chutando por aí! Só lembro que foi atrás do Shopp Penha. Coraaaaaaagem!!]

[[é, eu sei, ando ausente ao triplo. Ocupada, pessoas, desculpinhas. Escrevi correndinho esse post só pra dizer que estou com saudades de postar e comentar todos os dias nos blogues amigos. Eu não esqueci de nenhum de vocês, só estou muito deveras sem tempo. :( ]]

domingo, 6 de abril de 2008

Meme mandaram contar - II

Bem, já que é pra contar [todas nós], vou contar a parte que me cabe!
A idéia é: contar como foi o primeiro beijo.

Confesso que me empolguei ao ler a história da Márci, porque de fato cada um tem a sua e a minha é muito diferente da dela!

Estava eu, criança ainda e sorridente, estudando no colégio, em plena 5ª série.
Havia um guri mó bonitinho, daqueles que reprovaram já uns 3 anos e continuam na 5ª série. Eu tinha 11 anos e ele tinha uns 15. Pra mim era uma diferença ENORME e ele não combinava com a turma.
Eu era uma guria que sentava na primeira carteira da fila do canto, do lado oposto à mesa da professora. Ele era um carinha mó bonitinho que sentava na última carteira da fila do canto, mas em frente à mesa da professora. Ou seja, estávamos em diagonal, na sala de aula.
Ele era moreno claro, cabelos pretos e lisos, na altura da orelha, cabelos jogados. Eu achava ele um verdadeiro pão, muito bonito! Mas... tímida como era, nem tchum pra nada né?!
Então, eis que o guri começa a olhar pra mim e ficava dando umas piscadinhas! Hahaha! Isso foi meio bizarro, primeira vez na vida que isso me acontece [primeira e, acho, única]. Eu fico envergonhada e sempre viro pra frente.

E assim se sucede pois o guri ficava fazendo isso todo dia. Eu o observava nas aulas de ed. Física, ele tinha um físico de tirar o fôlego, principalmente o bumbum! Meu Deus Do Céu!
Enfim...

Uma amiga minha que era mais velha do que eu, me dizia pra eu dar um jeito de chegar nele e comentar que o via psicando pra mim e tals, mas eu MORRIA de vergonha! Não fazia nada, só ficava naquele clima meio estranho, o ano inteiro. Essa minha amiga já havia beijado muitos outros caras e me dado a dica de como é esse momento e tals. Mas eu não tinha coragem de chegar no tal guri.

Como a minha turma era muito bagunceira, mudaram a gente de lugar e nos colocaram do lado da sala dos professores. Eu passei então pra última carteira da segunda fileira. O guri, cujo apelido era Clebinho, continuou sentando na última fileira da parede, na reta da mesa do professor. E ele continuava naquela, eu já não sabia muito como reagir.

Certo dia, não lembro o motivo, o guri acabou sentando na fileira ao lado da minha, só que lá na frente, na segunda carteira. E ele conversava com, entre outras pessoas, uma amiga minha chamada Michele. Mas eu morria de vergonha e não conseguia nem imaginar chegar perto dela. Eis que me surge uma idéia, a qual eu compartilho com outra amiga de colégio chamada Raquel, digo que queria dar um jeito de falar com ele mas não sei como, não consigo. E, cada vez que o guri olha pra mim, ele dá uma piscadinha, mas eu viro, não consigo continuar olhando.
Então eu escrevo um bilhete pra Michele, mas ela não sabia muito do que rolava porque eu nunca tinha dito pra ela [e até achava que ela meio que gostava dele, num sei], mas ela era minha amiga... então eu mando um bilhete pra ela dizendo pra ela perguntar pra ele [de alguma forma] se ele gostaria de ficar comigo. Dãaa!

Daí ela, pra piorar a minha vida, pega o bilhete e abre na frente dele, ou seja, ele LÊ o que eu escrevi. Eu me abaixo na carteira, querendo na verdade enfiar minha cabeça debaixo da terra e DESAPARECER!!!
Mas e o que ele diz?
Ele disse pra ela que quer, e que é pra eu aparecer num clube que ficava atrás do condomínio onde eu morava, depois de uns 45 minutos que acabasse a aula. Ou seja, 12:15.

Fui pra casa, almocei, na maior expectativa. Não sabia nem o que fazer... Credo!
Ah, antes de ir almoçar, passei na casa da tal amiga mais velha e comentei com ela que eu ia, enfim, dar um beijo no tal Clebinho. Pedi pra ela guardar segredo, ela disse que guardaria.

De casa eu saio, sem avisar pra ninguém onde estava indo.
Vou, então, pro clube, correndo, de uniforme ainda. Chego na quadra de tênis, onde havíamos marcado. Ele estava lá. Encontro ele, cumprimento, não sabia nem o que dizer.

Aí ele fala algo comigo que eu já não lembro o que era. Subimos umas escadas que tinham perto da quadra, ele senta, eu não. Ele pega minha mão e eu sento. Ele me beija.
E foi uma experiência MUITO boa! Nunca havia dado um beijo em ninguém e digo que essa minha primeira experiência foi ótema!!!

De lá, ele disse que precisava ir pro trabalho, pois queria muito comprar uma moto. Eu digo que tudo bem. Vou pra casa, muito feliz da vida.

Horas mais tarde, já tinham pessoas no prédio sabendo do acontecido. [isso que eu pedi pra guardarem segredo!]

Mas eu continuava envergonhada e tímida, não conseguia conversar com o guri nem chegar perto dele nem nada. Só ficou aquela lembrança...

Depois, meu irmão queria me dedurar pra minha mãe, junto com um amigo dele. Eu não deixava de jeito nenhum! Todo mundo não ia com a cara do tal Clebinho, porque ele havia reprovado muito e tudo o mais, mas eu nem tava muito interessada em continuar a história! E aí meus irmãos acabaram sabendo [não por mim] e, certa vez, um deles com seu amigo ficou tentando falar pra minha mãe e tal, eu comecei a gritar mais alto que eles "É TUDO MENTIRA, É TUDO MENTIRA" e até hoje minha mãe não soube da história do Clebinho.

Anos mais tarde, quando eu tinha uns 14 anos, encontrei com ele na Oktoberfest. Ele estava mais feio e mais gordinho um pouco. Já não era mais tão bonito. Mas falei com ele e tals, depois não o vi mais.
E, infelizmente, anos mais tarde ainda, quando eu tinha uns 22 anos [estou velha!], soube que ele havia falecido, num acidente com moto. Fiquei triste, muito.

Mas o fato é que meu primeiro beijo foi super legal, e ainda hoje eu costumo achar que beijar na boca é uma das melhores coisas que se pode fazer a dois!!! ^_^