[se tem uma coisa que eu ÓDÍO é blogue abandonado!]
Mês de outubro agora teve greve dos bancários. Bosta. De novo. Quinze dias em casa sem fazer absolutamente nada. Sim, vegetando. E eis que no penúltimo dia da greve, eu resolvi tirar minha bunda carcomida do sofá e tentar fazer algo de útil: ir ao museu.
Decidida a fazer alguma atividade cult que agregasse alguma coisa a esse cérebro despovoado de neurônios, e ainda por cima ganhar uma horinha de atividade complementar na faculdade, resolvi visitar a tão aclamada exposição Machado de Assis, no Museu da Língua Portuguesa, São Paulo, SP, Brasil, América do Sul, Planeta Terra, Sistema Solar, Via Láctea, Universo. Ufa!
Nome da exposição: Machado de Assis - Mas esse capítulo não é sério. Certeza que não é sério mesmo. Achando que somente eu no mundo inteiro iria ao museu em plena quarta feira de sol, à tarde, fui feliz, contente e saltitante até a estação Luz do metrô. Só fui me tocar da merda que foi a minha grande idéia quando cheguei a Museu: dia da semana é dia de visita escolar nessas paradas.
Dica do ano, não vá a exposição alguma no meio da semana, quando você corre grande risco de encontrar excursão escolar. Nessa que eu fui tinha, mais especificamente, quatro escolas diferentes. Eles gritam. Eles correm. Eles pegam em tudo. Inclusive em você. E eles gritam. E dão risada. E correm. Falei que eles correm? Como correm, senhor, pra que correr no museu? E não conseguem ficar parados. E gritam. E as menininhas paquerando os menininhos [eu acho, né... sei lá!]. E correm. Já falei que eles gritam muito?
Ah, sim. Alguns pareciam ter saído da aula de educação física DA SEMANA PASSADA direto para o museu. Eles, às vezes, também fedem.
Bom. Visto que eu POUCO me estressei, óbvio que não curti muito a exposição. Não consegui ver muita coisa, curti uns vídeos que ficavam passando lá, mas... nem nisso consegui prestar muita atenção. Mas vou abrir aqui um parênteses gigaaaaaaaaante: vale MUITO a pena conhecer o Museu da Língua Portuguesa, a exposição permamente e o terceiro andar.
No terceiro andar, passa um vídeo sobre a língua portuguesa [ah, gente, me perdoem, esqueci o nome do vídeo], e depois do vídeo você é banhado... é completamente tomado por poemas e frases e trechos de livros da literatura portuguesa e brasileira, com imagens e sons e sussurros e vozes, e aquilo te preenche de uma forma, que você nem vê o tempo passar. Lá você realmente, 'penetra surdamente no reino das palavras'...
Próximo post cult: minha visita ao Grande Museu da Grande Parede Branca Sem Nada de Interessante, mais conhecido como Museu da Imagem e do Som.
Mês de outubro agora teve greve dos bancários. Bosta. De novo. Quinze dias em casa sem fazer absolutamente nada. Sim, vegetando. E eis que no penúltimo dia da greve, eu resolvi tirar minha bunda carcomida do sofá e tentar fazer algo de útil: ir ao museu.
Decidida a fazer alguma atividade cult que agregasse alguma coisa a esse cérebro despovoado de neurônios, e ainda por cima ganhar uma horinha de atividade complementar na faculdade, resolvi visitar a tão aclamada exposição Machado de Assis, no Museu da Língua Portuguesa, São Paulo, SP, Brasil, América do Sul, Planeta Terra, Sistema Solar, Via Láctea, Universo. Ufa!
Nome da exposição: Machado de Assis - Mas esse capítulo não é sério. Certeza que não é sério mesmo. Achando que somente eu no mundo inteiro iria ao museu em plena quarta feira de sol, à tarde, fui feliz, contente e saltitante até a estação Luz do metrô. Só fui me tocar da merda que foi a minha grande idéia quando cheguei a Museu: dia da semana é dia de visita escolar nessas paradas.
Dica do ano, não vá a exposição alguma no meio da semana, quando você corre grande risco de encontrar excursão escolar. Nessa que eu fui tinha, mais especificamente, quatro escolas diferentes. Eles gritam. Eles correm. Eles pegam em tudo. Inclusive em você. E eles gritam. E dão risada. E correm. Falei que eles correm? Como correm, senhor, pra que correr no museu? E não conseguem ficar parados. E gritam. E as menininhas paquerando os menininhos [eu acho, né... sei lá!]. E correm. Já falei que eles gritam muito?
Ah, sim. Alguns pareciam ter saído da aula de educação física DA SEMANA PASSADA direto para o museu. Eles, às vezes, também fedem.
Bom. Visto que eu POUCO me estressei, óbvio que não curti muito a exposição. Não consegui ver muita coisa, curti uns vídeos que ficavam passando lá, mas... nem nisso consegui prestar muita atenção. Mas vou abrir aqui um parênteses gigaaaaaaaaante: vale MUITO a pena conhecer o Museu da Língua Portuguesa, a exposição permamente e o terceiro andar.
No terceiro andar, passa um vídeo sobre a língua portuguesa [ah, gente, me perdoem, esqueci o nome do vídeo], e depois do vídeo você é banhado... é completamente tomado por poemas e frases e trechos de livros da literatura portuguesa e brasileira, com imagens e sons e sussurros e vozes, e aquilo te preenche de uma forma, que você nem vê o tempo passar. Lá você realmente, 'penetra surdamente no reino das palavras'...
Próximo post cult: minha visita ao Grande Museu da Grande Parede Branca Sem Nada de Interessante, mais conhecido como Museu da Imagem e do Som.