sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

La Cucaracha

[estou postando hoje por dois motivos: queria contar essa história pra alguém, e porque eu só vou poder postar no dia 29 de fevereiro novamente daqui a quatro anos!]

É incrível como as coisas mais surreais tendem a acontecer na minha presença. Na verdade não tããão surreais quanto as que acontece com a Cafê ou a Niqui, mas surreais mesmo assim. Essa semana estou saindo da facu e voltando sozinha pra casa porque teve dias que meu irmão não teve aula ou saiu mais cedo, ou teve caganeira e foi embora, sei lá, qualquer coisa desse tipo. Eu, como boa aluna que sou, saí todos os dias depois das 23h00m [tá, confesso, na segunda eu saí do BAR depois das 23h00m!].

Quando foi... acho que na quarta feira... estou eu, feliz, contente e saltitante no ponto de ônibus com mais umas 20 pessoas. Estou ali, olhando o movimento e esperando o meu busum passar quando de repente, e não mais do que de repente, eu percebo um movimento furtivo na rua. Poderia ser uma folha voando, pensei. Mas... que cazzo, nesse dia não tinha vento! Quando meus olhos se acostumam à escuridão e que eu olho com mais profundidade, lá vem ela, nada mais nada menos do que uma BARATA GIGANTESCA!!! Ali, no meio da rua, vindo na direção da calçada!!!

Se fosse apenas isso, talvez eu não teria ficado tão tensa. O problema maior é que a maldita estava vindo NA MINHA DIREÇÃO!!! Vinte pessoas pra ela escolher atormentar, e quem ela escolhe? EU! O restante da população do ponto de ônibus não estava muito aí pra situação, então eu, para não passar por louca desvairada, resolvi me locomover no ponto, ir mais pra cima na rua, na esperança de que ela não me seguisse. E respirei aliviada quando uma menininha pediu para o namorado pisar na dita cuja! Quando olhei novamente, lá jazia a baratinha, ad eternum. Pelo menos assim eu pensei.

O engraçado desse ponto de ônibus que eu fico é que, assim que passa o Term. São Mateus, todo mundo me abandona, e lá fico eu, sozinha e infeliz por pelo menos mais cinco minutos, até que o metrô Penha resolva aparecer. Assim que o ônibus lotou e eu fiquei abandonada no ponto, quando olho para o local de onde o ônibus acabou de sair, qual não foi minha surpresa ao ver, ali, viva, feliz e saltitante... A MALDITA BARATA! Sim, minha gente, a baratinha voltou das profundezas do inferno para mais uma vez tentar me assustar, e dessa vez eu estava sozinha, ninguém num raio de 2 kilômetros poderia me defender.

E lá vem a maldita, andando na minha direção. Eu podia até escutar o "você acha que eu sou uma barata qualquer, pra morrer de pisada?". E eu olhando pro chão, pra saber onde a infeliz estava, e na direção da rua, pra ver se o busão despontava lá longe. Nem deu dois minutos de tormento, o busão surgiu no horizonte. Minha esperança! E a baratinha vindo, aos pulinhos, na minha direção. E eu com medo, muito medo. Quando o ônibus chegou no ponto, eu ainda dei uma última olhadinha, porque... vai que ela resolve entrar no mesmo ônibus que eu??

O motorista ainda me perguntou "tá tudo bem, deixou cair alguma coisa?" e eu "não, tá tudo bem, tive a impressão de ter visto algo só..."

Sei que, de pavor de encontrar outra baratinha no ponto, abandonei a aula mais cedo ontem e peguei carona com meu irmão. Aí chego em casa, conto essa história pra minha mãe e ela diz: "você num ponto de ônibus mal iluminado, sozinha, a uma hora dessas da noite e fica com medo de uma baratinha??? e se aparece um ladrão?"

Ah, gente, sei lá. O ladrão simplesmente vai pegar minhas coisas e tchau. A barata vai me morder. Eu odeio barata!


Bichinho nojentinho! Urgh!

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Bah !

Eu só fico a admirar o cursor piscando aki...e nada de interessante parece brotar...

Nenhum assunto digno de um cafezinho com pessoas queridas.

I'm sorry....

Fiquemos com palavras sábias da querida Clarice...
Ah ! Clarice....
Definitivamente hoje eu acordei meio Clarice....

"Minha alma tem o peso da luz. Tem o peso da música. Tem o peso da palavra nunca dita, prestes quem sabe a ser dita. Tem o peso de uma lembrança. Tem o peso de uma saudade. Tem o peso de um olhar. Pesa como pesa uma ausência. E a lágrima que não se chorou. Tem o imaterial peso da solidão no meio de outros."

Clarice Lispector

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

"I'm going trough changes"

Lay-out novo...Achado ocasionalmente quando estava procurando um visu novo para a minha casa

Mudei sem autorização das companheiras...Mas espero que elas gostem...e se não gostarem...Bom, podem mudar de novo....Afinal, aqui é meio a casa da mãe joana mesmo ! É para todo mundo mandar ! Senão não seria um blog comunitário !! [Embora eu e a Jú quase não postemos].

É isso...BjuTchau e ate logo !

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Aviso aos Desavisados

Existem algumas regrinhas básicas da boa educação e convivência social que os homens parecem fazer questão de esquecer.

Lembrando aos esquecidinhos:

* Há mulheres e mulheres. As cantadinhas manjadas que vc aplica em uma, não necessariamente dará certo com TODAS!
* Encontrar três [ou quatro ou cinco] mulheres sozinhas numa mesa de bar, não quer dizer automaticamente que elas estão à procura de homem. Não mesmo. Às vezes, elas estão ali apenas e tão somente com o intuito de beber cerveja! [aliás, a maioria das vezes é só isso mesmo que elas querem.]
* Também não é porque elas estão tomando cerveja que isso queira dizer que elas vão gostar de ouvir papo de bêbado. Tenha classe. Saiba conversar e, principalmente, SAIBA ESCOLHER ASSUNTO!
* E definitivamente, não é porque uma mulher está tomando cerveja que isso vá fazer com que ela perca a cabeça e fique com um cara tão bêbado, desconexo e esquisito como você!

Sei lá, tem outras coisas a lembrar. É que essas foram as que mais me incomodaram ontem!

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

I got you, I got you

Eu confesso: sempre tive uma inveja gigante, uma inveja MALDOSA mesmo, das pessoas que sempre souberam o que queriam fazer da vida. Sempre tive inveja meeeeesmo. Sabe aquelas pessoas que desde o berço já sabe se vai querer ser veterinária e vive brincando de cuidar dos bichinhos, ou aquele que quer ser arquiteto, e o brinquedo favorito dele é montar bloquinhos de madeira. Tem aqueles também que sonham em ser advogados e sempre intermediam as brigas da rua, declarando quem é culpado e quem é inocente, ou aquele que quer ser médico e vive brincando de médico [epa! no bom sentido da coisa, galera... ou no sentido correto da coisa, melhor dizendo!]

Mas eeeuzinha aqui, NUNCA SOUBE o que queria ser na vida. Quando pequena, quando alguém perguntava a fatídica 'o que você quer ser quando crescer', eu respondia com a mais óbvia 'quero ser professora'. É claro que conforme fui me tornando uma mocinha gigante, eu percebi que na verdade, o que eu realmente queria com as criancinhas era exterminar a todas, num complexo mal resolvido de Herodes.

Mais tarde, eu achei que poderia dar certo com a informática, e resolvi tentar fazer Sistemas de Informação. Só não digo que essa foi a pior merda que eu fiz na minha vida, porque foi nessa época que eu conheci my person, my angel, my sister. Foi uma época também que eu cresci muito como pessoa, foi a época que eu tomei algumas das decisões mais importantes da minha vida até o momento, foi nesse período que eu agi com algumas pessoas de uma forma que tem impacto na minha vida até hoje. Por essas e outras, não me arrependo nem um pouco de Sistemas. Mas vi também que não era bem isso que eu queria.

Então... quatro anos depois dessa mal-sucedida tentativa, eu finalmente descobri o que eu realmente queria fazer. Tá, vocês podem dizer, como você pode ter tanta certeza com apenas uma semana e meia de aulas? Porque eu sei, gente. Porque... paixão é o tipo de coisa que você sente, você não pode explicar. E o que eu atualmente tenho pela Comunicação Social, mais especificamente por Jornalismo é isso. Paixão. Amor. Não tenho nenhuma palavra que explique o que eu sinto quando estou estudando, quando estou na facu, quando estou conversando com a galera de Comunicação, quando estou visitando o núcleo de Rádio e TV.

Eu agora não invejo a mais ninguém. Eu tenho o Jornalismo, e, definitivamente, o Jornalismo tem a mim.

And I got you to paint the sorrow on my day
And I got you
And I got you to paint the roses on my grave
And I got you
All the slippin' that I slap me
I got you, I got you
All the slippin' that I slap me...

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Me procura que eu te procuro

A relação entre homem e mulher [ou homem e homem, ou mulher e mulher, ou ser humano e animal, enfim...], solteiros ou não, hoje em dia anda parecendo muito um BBB. É um jogo, os dois sabem que é um jogo, os dois armam suas melhores jogadas, porém todo mundo diz que não está jogando. É complicado.

Das mais velhas jogadas de marketing [que pode inclusive virar uma furada] é a velha tática do "não vou te procurar pra você me procurar". Coisa mais besta, digo, se você tá afim de determinada pessoa, procure por ele(a), deixe claro que você está afim, e que se ele(a) também estiver vai ser ótimo, e que ele(a) deveria te dar um toque. Agora quer coisa mais ridícula do que "ah, eu não vou ligar pro(a) fulano(a), vou esperar ele(a) me ligar, assim eu não levo um fora".

O 'não' é a resposta que todos nós tememos, porém esquecemos que é a única que a gente já tem. E qual é a dificuldade de ir atrás do sim? Vergonha, medo? Vergonha é roubar e não levar. Ou pior ainda, vergonha é ficar esperando por uma resposta, se você nem sequer fez a pergunta. Corra atrás do que você quer, seja um amor pra vida toda, seja dar uns beijos gostosos ou uma noite de sexo caliente. Mas não esqueça de sempre deixar bem claro o que você procura. Porque senão, pode ser que a pessoa vire um grude.

E grude não é legal. Procurar sim, mas grudar... nem pensar!

Sempre é bom tomar cuidado com essa tática antiquíssima. Ao invés de você ter uma pessoa legal jogada aos seus pés, você vai perder é uma grande oportunidade de ao menos dar uns pegas dos bons.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

You know I'm no good

Muitas pessoas não sabem, mas eu sou uma fã incondicional de Amy Winehouse. Como artista mesmo. Ela é uma cantora fenomenal, tem uma puta voz do caralho, e o que eu acho mais legal em pessoas de atitude [independente de serem atitudes erradas ou não]: ela faz o que bem entende da vida dela, não liga muito para o que os outros vão falar ou deixar de falar, e ainda por cima, faz música sobre esses fatos da vida e ganha prêmios com isso!

Amy Winehouse foi o destaque do Grammy 2008, o Oscar da música. Indicada a seis prêmios, entre eles o de melhor disco do ano com o "Back to Black", ela levou pra casa cinco deles! Detalhe super importante: ela foi praticamente impedida de participar da festa depois de ter o visto negado pela embaixada americana em Londres. Motivo da recusa: Amy é, efetivamente, uma garota problema. Atualmente ela está em tratamento, após ser flagrada pelo jornal "The Sun" fumando crack [ou assim no vídeo parece].

Mesmo sem estar presente de corpo e alma, fazendo uma apresentação simplesmente brilhante via satélite, ela abocanhou os prêmios de Melhor Canção, Melhor Performance Vocal Pop Feminina [ambos pela música "Rehab"], Gravação do Ano e Álbum Pop [ambos pelo álbum "Back to Black"] e Artista Revelação do Ano.

Enfim, eu, assim como tantos outros milhões de fãs, espero que essa enxurrada de prêmios sirvam como um puta incentivo para que a Amy se recupere rapidamente, e assim viver plenamente o estrelato que ela, definitivamente, merece!

Dois videozinhos para vocês conhecerem a diva:

Essa foi a apresentação de Amy Winehouse no Grammy deste ano, via satélite direto de Londres. Percebam como, aos poucos, a reabilitação está fazendo um bem danado pra diva!

Esse é o vídeo da música F**k me Pumps, do primeiro disco de Amy, "Frank". Se você quer efetivamente se apaixonar pela voz dessa guria, baixa esse cd. Vale MUITO a pena!

Ah sim! Essa música, F**k me Pumps, é praticamente uma homenagem da Amy às mulheres de mais de 30 que saem na night pra caçar homem, só que sempre se dão mal. Adooooooooro essa música!

sábado, 9 de fevereiro de 2008

Exes

Faz tempo que penso que a palavra "ex" não devia existir no vocabulário. Porque sempre achei muito chata essa história de ter "ex"!
Digo, achei. Digo, pensava.

Por que não penso mais assim!

É muito bom poder termos "ex"! Aliás, é maravilhoso! Imagina se a nossa vida fosse como a séculos atrás, em que nós [principalmente mulheres, porque os homens até podiam nos deixar, mas nós não podíamos deixá-los!] tínhamos que conviver a maior parte de nossa vida ao lado de um cara, que nossos pais escolhiam e que muitas vezes não rolava nenhum sentimento por eles!
Muitas apanhavam, muitas eram humilhadas, traídas, viviam para procriar e... para ter um homem do seu lado!

Venho então comemorar com vcs o nosso modo de viver que nos permite termos exes e até, não termos!

\o/

Essa sensação de liberdade é muito boa!

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De fato, essa liberdade não existe.
Porque a questão romântica está em alta, ainda. Amar alguém é obrigação de todo ser humano e só falta estar prevista em lei!

Mas digo que me sinto uma pessoa paralela a este mundo. Apertei o pause nessa questão sentimental e talvez o play nunca volte a funcionar!

Contudo, ao pensar em todos os "exes" que fizeram parte da minha vida, dou sempre um belo suspiro de quem diz "ufa, ainda bem que eles viraram 'exes'!!!"

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O fato é que não estamos prontos, ainda, para pensarmos em romper relações. Fomos criados com o sonho de uma relação duradoura, como no século XV e, quando nossas relações se rompem entramos numa grande crise.

Quer dizer, as pessoas entram!
Porque... não, eu não entro mais!
Ao contrário, festejo o fabuloso fato de poder romper as relações e até pensar em não formar nenhuma outra duradoura para o resto da minha vida!!!

O período do resto da minha vida, se Deus quiser, será longo! Mas de duradouras, se permanecerem as amizades, já estarei eu muito feliz! \o/

[vou ali comemorar e já volto!!!]