Eu comecei a trabalhar muito tarde, com 18 anos. Acho que isso, mais o problema geral que eu já tenho de me relacionar com pessoas humanas, faz com que eu não consiga, até hoje, me entrosar na dinâmica do ambiente de trabalho.
Começamos no seguinte ponto: eu amo meu emprego. Eu sou completamente apaixonada pelo que faço, e não consigo de forma alguma me imaginar fazendo outra coisa que não isso. Eu trabalho na mesma empresa, no mesmo prédio e praticamente na mesmíssima função há seis anos. Já trabalhei com MUITAS pessoas diferentes. Entra gerente, sai gerente, entra funcionário, sai funcionário, e lá estou eu. Firme e forte como uma rocha.
Nada me tira daquele lugar.
Esse ponto tá compreendido? Ótimo.
Então que nesse lugar eu passo umas oito horas por dia. Para efeito de comparação, na minha casa eu passo em média dez a doze horas por dia. Dessas, oito eu estou dormindo. Ou fazendo trabalho. O que dá na mesma, porque de uma forma ou de outra, eu não convivo com a minha família. Ou seja. Eu convivo com meus familiares, em média, de duas a quatro horas por dia. Com meus colegas [colega é muito creuza, mas na falta de uma palavra melhor], eu convivo em média oito horas por dia.
É muita coisa, não é? É.
Então quer dizer, se eu convivo TANTO com essas pessoas, não seria de se supor que elas fazem parte da minha vida?
Pausa para reflexão.
NÃO!
Elas não fazem parte da minha vida. Elas não são minhas amiguénhas. Elas não compartilham dos mesmos gostos, de algumas vontades, de algumas manias. NADA. No meu ambiente de trabalho, POR MAIS QUE EU AME O QUE EU FAÇO, eu não encontro pessoas que tenham QUALQUER COISINHA a ver comigo. Nada! É como se todos fossem estranhos pra mim.
[pausa: exagero meu. Nesses seis anos, eu fiz algumas amizades, sim, pessoas com quem eu me dou bem lá dentro ou mesmo fora do ambiente de trabalho. Pessoas com quem eu já fiz viagens de final de ano. Pessoas que sabem bastante coisas da minha vida. Mas percebam: bastante não é tudo]
Daí, o que eu quero dizer com tudo isso, né? Alguma coisa eu devo estar querendo dizer.
Vamos lá: analisando os fatos problemas em se relacionar + colegas de trabalho são estranhos pra mim, não é de se supor que eu não goste da maioria das pessoas dali? Não parece meio óbvio?
Para mim, e talvez para vocês, isso seja bem óbvio, colocando as coisas dessa forma. Para eles, NO ENTANTO, não! E quer dizer, eu realmente tenho que ser falsinha no trabalho e ficar de mimimi quando acaba o expediente? Que parte do meu contrato estava escrito isso, porque eu perdi esse parágrafo aí?
Aí você vai falar pra mim: "Ana, as pessoas têm que ser políticas". E eu concordo, tem que manter a política do profissionalismo no trabalho.
Mas ser profissional é uma coisa. Ser falsa é outra. E se tem uma coisa que me irrita, é gente que me trata tipo "amigona" e não é nada, absolutamente nada além de um mero COLEGA DE TRABALHO.
E colega, vamos e convenhamos... é muito creuza!
Começamos no seguinte ponto: eu amo meu emprego. Eu sou completamente apaixonada pelo que faço, e não consigo de forma alguma me imaginar fazendo outra coisa que não isso. Eu trabalho na mesma empresa, no mesmo prédio e praticamente na mesmíssima função há seis anos. Já trabalhei com MUITAS pessoas diferentes. Entra gerente, sai gerente, entra funcionário, sai funcionário, e lá estou eu. Firme e forte como uma rocha.
Nada me tira daquele lugar.
Esse ponto tá compreendido? Ótimo.
Então que nesse lugar eu passo umas oito horas por dia. Para efeito de comparação, na minha casa eu passo em média dez a doze horas por dia. Dessas, oito eu estou dormindo. Ou fazendo trabalho. O que dá na mesma, porque de uma forma ou de outra, eu não convivo com a minha família. Ou seja. Eu convivo com meus familiares, em média, de duas a quatro horas por dia. Com meus colegas [colega é muito creuza, mas na falta de uma palavra melhor], eu convivo em média oito horas por dia.
É muita coisa, não é? É.
Então quer dizer, se eu convivo TANTO com essas pessoas, não seria de se supor que elas fazem parte da minha vida?
Pausa para reflexão.
NÃO!
Elas não fazem parte da minha vida. Elas não são minhas amiguénhas. Elas não compartilham dos mesmos gostos, de algumas vontades, de algumas manias. NADA. No meu ambiente de trabalho, POR MAIS QUE EU AME O QUE EU FAÇO, eu não encontro pessoas que tenham QUALQUER COISINHA a ver comigo. Nada! É como se todos fossem estranhos pra mim.
[pausa: exagero meu. Nesses seis anos, eu fiz algumas amizades, sim, pessoas com quem eu me dou bem lá dentro ou mesmo fora do ambiente de trabalho. Pessoas com quem eu já fiz viagens de final de ano. Pessoas que sabem bastante coisas da minha vida. Mas percebam: bastante não é tudo]
Daí, o que eu quero dizer com tudo isso, né? Alguma coisa eu devo estar querendo dizer.
Vamos lá: analisando os fatos problemas em se relacionar + colegas de trabalho são estranhos pra mim, não é de se supor que eu não goste da maioria das pessoas dali? Não parece meio óbvio?
Para mim, e talvez para vocês, isso seja bem óbvio, colocando as coisas dessa forma. Para eles, NO ENTANTO, não! E quer dizer, eu realmente tenho que ser falsinha no trabalho e ficar de mimimi quando acaba o expediente? Que parte do meu contrato estava escrito isso, porque eu perdi esse parágrafo aí?
Aí você vai falar pra mim: "Ana, as pessoas têm que ser políticas". E eu concordo, tem que manter a política do profissionalismo no trabalho.
Mas ser profissional é uma coisa. Ser falsa é outra. E se tem uma coisa que me irrita, é gente que me trata tipo "amigona" e não é nada, absolutamente nada além de um mero COLEGA DE TRABALHO.
E colega, vamos e convenhamos... é muito creuza!
4 comentários:
Se não for chamar de colega, vai usar o que? Co-worker? É mais condizente, mas vão te chamar de vendida americana, hauhauhauh.
A parte de ser falsa não estava escrito no contrato de trabalho. Está escrito no contrato social. Ou vc segue, ou vira um ranzinza a la House.
Eu não consigo pronunciar "é muito creuza"! Sei lá, não rola. Talvez quando eu ouvir vc falar, aí eu vá conseguir!
Agora... o bom do teu trabalho é que em tese vc não é OBRIGADA a pagar pau pra ninguém pra poder permanecer nele. Mas é fato que isso pode ajudar a conservar os dentes e tal... Mas falsidade, essa não é dos seus dons mais presentes, é outro fato.
Bjos amiga, e força na peruca que entrou mais um ano nas nossas vidas, e esse terá que ser diferente!
co-worker... eu uso essa palavra.
foram 3 empregos até hj, eu comecei cedo... e posso dizer qnd me enturmei me fodi. Então resumindo a questão de trabalho eu faço o meu e se achar alguem legal lá é questão de tempo, mas bff no trampo nunca mais.
Fechou Co-Worker...em alguns casos um coleguismo maior...e mt raramente amizade sim, de encontrar pessoas em quem poder contar...
Mas sim amiga, usar da politicagem é necessário em ambiente corporativo...e ser politico não pode ser confundido com ser falso han...falsidade vem da vida, do pessoal, e politico deve englobar apenas assuntos profissionais...Assim eu acho.
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