Percebi pelos últimos posts que as moçoilas desse blogue estão totalmente in das melhores dicas para paquerar, seja no trânsito, quando você está dirigindo o carro, ou seja na correria do metrô-busão-trem. O bom é que, ao menos, as duas sempre têm histórias de sucesso para me contar.
Porque se você, caro leitor, for depender da minha longa lista de fracassos sentimentais para receber alguma ajuda no quesito "paquera"....
Eu sou péssima no flerte. Não sei nunca como demonstrar meu interesse em alguém. E aliás, toda vez que eu TENTO demonstrar meu interesse, o cara certeza vira pra mim e fala algo do tipo:
- E aquela sua amiga ali da esquerda? Bonitinha hein... tá solteira?
ou
- Nofaaaaaaaaaaa, aquele seu amigo, um gato, cê acha que eu posso?
ou
- Tô indo pro seminário semana que vem, descobri que minha vocação é pra padre mesmo.
ou
- Meeeeeuuuuu, nunca encontrei uma mulher assim como você, vamos ser amigos forever!
Vamos ser amigos forever. Pois é, eu tenho vocação pra ser amiga forever, ou pra ser a primeira confidente do padre, ou pra ser a cupida de amigas e amigos gays, mas... não tenho a menor vocação para flerte.
Às vezes no ônibus [que é o meu meio de transporte mais utilizado] eu tento, realmente tento alguma coisa. Mas vamos analisar os fatos: eu moro na zona leste de SP. Digamos que as pessoas pra essas bandas não seja muito... conservadas. Não dá a menor vontade de tentar flertar com ninguém. Mas às vezes o divino cansa de brincar com seu azar, e resolve colocar alguém QUASE apresentável no seu caminho.
Minha viagem de ônibus daqui até o trampo dura quinze, vinte minutos. Quinze, vinte minutos que eu insisto, olho, encaro, tento o meu melhor olhar 43 [que, acredito, pro cara não passa de olhar 171]. E nada. Na rua, eu ainda tento dar aquela reboladinha, pra mostrar que não é só na barriga que a banha se acumula. Às vezes [graças à progressiva] eu dou aquela jogadinha no cabelo [quando o vento favorece, claro]. Mas a conclusão que eu sempre chego é: o cara no máximo tá me achando ridícula. Não há nada em mim que vá realmente chamar a atenção de alguém.
[Não me condenem e digam que isso é falta de amor próprio. Não é. Eu me acho linda, maravilhosa, gostosa e uma pessoa que tem um papo incrível. Mas infelizmente, no flerte, eu não consigo convencer o cara disso.]
Daí que essa semana, no melhor estilo Márci de ser, eu peguei o telefone de um cara no trânsito da madrugada. Mas vá: eu estava MUITO BÊBADA. Muito mesmo, gente, tipo, nem lembro da cara do seromano. Estava eu e mais algumas amigas no carro. Peguei o telefone dele e ele pegou o meu. Fiquei feliz! Finalmente, depois de 25 anos, talvez um flerte meu tenha funcionado! Ele parece ter gostado de mim [por mais bêbada que eu aparentasse estar, e por mais que eu não faça a menor idéia de como o meu cabelo e minha maquiagem estavam àquela hora].
Dia seguinte, você recebe a seguinte SMS: "oi oi muito bacana ter encontrado vcs na madrugada... bjs ótima tarde".
Vocês? VOCÊS???
Então, minha gente. Comprovado: nem por SMS, nem no ônibus, nem no metrô, nem no trânsito. Nenhum flerte meu dará muito certo. Continuem seguindo as dicas de minhas amigas mais afortunadas.
Porque se você, caro leitor, for depender da minha longa lista de fracassos sentimentais para receber alguma ajuda no quesito "paquera"....
Eu sou péssima no flerte. Não sei nunca como demonstrar meu interesse em alguém. E aliás, toda vez que eu TENTO demonstrar meu interesse, o cara certeza vira pra mim e fala algo do tipo:
- E aquela sua amiga ali da esquerda? Bonitinha hein... tá solteira?
ou
- Nofaaaaaaaaaaa, aquele seu amigo, um gato, cê acha que eu posso?
ou
- Tô indo pro seminário semana que vem, descobri que minha vocação é pra padre mesmo.
ou
- Meeeeeuuuuu, nunca encontrei uma mulher assim como você, vamos ser amigos forever!
Vamos ser amigos forever. Pois é, eu tenho vocação pra ser amiga forever, ou pra ser a primeira confidente do padre, ou pra ser a cupida de amigas e amigos gays, mas... não tenho a menor vocação para flerte.
Às vezes no ônibus [que é o meu meio de transporte mais utilizado] eu tento, realmente tento alguma coisa. Mas vamos analisar os fatos: eu moro na zona leste de SP. Digamos que as pessoas pra essas bandas não seja muito... conservadas. Não dá a menor vontade de tentar flertar com ninguém. Mas às vezes o divino cansa de brincar com seu azar, e resolve colocar alguém QUASE apresentável no seu caminho.
Minha viagem de ônibus daqui até o trampo dura quinze, vinte minutos. Quinze, vinte minutos que eu insisto, olho, encaro, tento o meu melhor olhar 43 [que, acredito, pro cara não passa de olhar 171]. E nada. Na rua, eu ainda tento dar aquela reboladinha, pra mostrar que não é só na barriga que a banha se acumula. Às vezes [graças à progressiva] eu dou aquela jogadinha no cabelo [quando o vento favorece, claro]. Mas a conclusão que eu sempre chego é: o cara no máximo tá me achando ridícula. Não há nada em mim que vá realmente chamar a atenção de alguém.
[Não me condenem e digam que isso é falta de amor próprio. Não é. Eu me acho linda, maravilhosa, gostosa e uma pessoa que tem um papo incrível. Mas infelizmente, no flerte, eu não consigo convencer o cara disso.]
Daí que essa semana, no melhor estilo Márci de ser, eu peguei o telefone de um cara no trânsito da madrugada. Mas vá: eu estava MUITO BÊBADA. Muito mesmo, gente, tipo, nem lembro da cara do seromano. Estava eu e mais algumas amigas no carro. Peguei o telefone dele e ele pegou o meu. Fiquei feliz! Finalmente, depois de 25 anos, talvez um flerte meu tenha funcionado! Ele parece ter gostado de mim [por mais bêbada que eu aparentasse estar, e por mais que eu não faça a menor idéia de como o meu cabelo e minha maquiagem estavam àquela hora].
Dia seguinte, você recebe a seguinte SMS: "oi oi muito bacana ter encontrado vcs na madrugada... bjs ótima tarde".
Vocês? VOCÊS???
Então, minha gente. Comprovado: nem por SMS, nem no ônibus, nem no metrô, nem no trânsito. Nenhum flerte meu dará muito certo. Continuem seguindo as dicas de minhas amigas mais afortunadas.